THE BOOK

Este blog jamais pretende converter, convencer ou disputar espaço religioso, tampouco excluir outras formas de crenças. É, via de regra, um espaço ecumênico e, se assim posso dizer, também social na medida em que visa espargir sementes de amor, reflexão e fomentar aos visitantes, a busca pelo equilíbrio interior e autoconhecimento. A primeira pessoa a se beneficiar é aquela que psicografa, contudo, seria desleal armazenar mensagens para usufruto pessoal, quando o objetivo é disseminar o amor que as falanges do bem tanto lutam para alcançar os corações e mentes das pessoas. Quanto à liberdade de crença, está é facultada a todo ser humano, embora nem sempre exercida com sabedoria. Felizmente, nosso mestre Jesus, através de seu incontestável conjunto indelével e atemporal de ensinamentos, praticou com sabedoria a lei do amor em todas as suas instâncias e muito temos a aprender com ELE, mesmo diante de nossas imperfeições e preconceitos em vivência demasiadamente humana. Desejo tão somente trazer por este formidável e democrático meio de comunicação, variedades e mensagens por mim psicografadas com carinho e seriedade, espero que sejam úteis a quem acompanha este blog.

This blog never intends to convert, convince or dispute religious space, nor exclude other forms of beliefs. It is, as a rule, an ecumenical and, if I may say so, social space insofar as it seeks to sow seeds of love, reflection and encourage visitors, the search for inner balance and self-knowledge. The first person to benefit is the one who psychographs, yet it would be disloyal to store messages for personal enjoyment, when the goal is to spread the love that the phalanxes of good both struggle to reach the hearts and minds of people. As for freedom of belief, it is available to every human being, though not always exercised wisely. Fortunately, our Master Jesus, through his undeniable indelible and timeless set of teachings, wisely practiced the law of love in all its instances, and we have much to learn from Him, even in the face of our imperfections and prejudices in living too humanly. I just want to bring for this formidable and democratic means of communication, varieties and messages that I have psychographically and with seriousness, I hope they will be useful to those who follow this blog.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Consciência Cósmica - Renato Mayol

Consciência Cósmica - Renato Mayol

ORAÇÃO PARA NOSSOS INIMIGOS - ANDRÉ LUIZ

Você que me fez padecer na Terra;
que foi cruel e malévolo para comigo; que me humilhou e afligiu;
você, cuja má fé tantas vezes me acarretou duras privações…

Não somente te perdôo, mas até te agradeço…
Intencionando me fazer mal,
não suspeitavas do bem que esse mal me proporcionaria…

É verdade, portanto, que a você devo grande parte da felicidade que tenho,
uma vez que me facultastes ocasião para perdoar e pagar o mal com o bem…

DEUS te colocou em meu caminho para aferir a minha paciência,
exercitando-me na prática da mais difícil caridade: a de amar os inimigos.

(André Luiz)

quarta-feira, 16 de maio de 2012

BENZEDEIRAS SÃO CONSIDERADAS PROFISSIONAIS DA SAÚDE NO PARANÁ

Em Rebouças, no interior do estado, lei regulamenta a tradicional prática.Prefeito diz que curandeiros podem auxiliar a saúde pública:

Um mapeamento feito em 2009 pelo Movimento Aprendizes da Sabedoria (Masa) identificou em Rebouças, no centro-sul do Paraná, 133 benzedeiras. Segundo o Censo de 2010, 14.176 pessoas vivem na cidade. O levantamento foi encaminhado para a Câmara Municipal de Vereadores e deu origem a um projeto de lei para regulamentar a prática. O texto foi aprovado pelos parlamentares e sancionado pelo prefeito em Luiz Everaldo Zak (PT). Rebouças é o primeiro município do país a oficializar a prática de benzedeiros, curadores, “costureiro de rendiduras” ou “machucaduras”.

A proposta, que é de 2010, também permite que estas pessoas colham plantas medicinais nativas no município livremente para o exercício do ofício. A lei concretizou uma parceria entre a tradição e as políticas públicas voltadas para a sáude. “O município de Rebouças reconhece os saberes e os conhecimentos localizados realizados por detentores de ‘ofícios tradicionais’ , como instrumento importante para a saúde pública do município”, diz o Artigo 3º da lei.
Para Ana Maria dos Santos, de 46 anos, que aprendeu o ofício com o pai, a regulamentação trouxe segurança. "Agora temos mais segurança, trabalhamos mais tranquilo. Podemos benzer dentro do posto, dos hospitais, sem medo", conta. A benzedeira explicou que antes da medida ela e as colegas tinham medo de serem denunciadas.
Solteira e sem filhos, Ana Maria se mantém com uma ajuda do governo federal e com algumas doações que as pessoas fazem em troca do serviço. "Deus não cobra nada de ninguém. E é Deus, Nossa Senhora que curam. Quem doa, doa de coração", comenta. Ela diz que se sente privilegiada por ser benzedeira. "Quando chegar no céu vamos receber um prêmio por tudo que fizemos de bom. Isso é muito gratificante".


A tradição de benzer está há gerações da família de Ana. O bisavô, também benzedeiro, era descendente de índio e passou o conhecimento para o avô que ensinou para o pai. “Somos em seis irmãos e ele [o pai] dizia que era eu ia ficar no lugar dele", contou Ana. Se depender da benzedeira, a costume familiar não vai acabar, mas ela também reconhece que há necessidade de as sobrinhas, de 10 e 15 anos, se interessarem pela arte. “Se elas decidirem aprender, eu posso passar pra elas”.
Agda Andrade Cavalheiro, de 67 anos, contou que é benzedeira para ajudar e comemora a lei que regulariza o oficio. "Foi uma alegria muito grande [ser reconhecida pela lei], porque a gente ajuda muita gente na doença, na pobreza. Porque quem tem recurso vai direto ao especialista", explica a benzedeira. "Às vezes o que falta é oração. O trabalho da benzedeira é a oração e os chás medicinais. E isso também pode ajudar no tratamento médico", explica.

Para poder exercer o oficio livremente, a benzedeira deve ir à Secretaria Municipal de Saúde e solicitar a Carta de Auto-Definição, na qual deve descrever de que forma trabalha. Depois, o órgão emite o Certificado de Detentor de Oficio Tradicional de Saúde Popular e uma carteirinha.
Na avaliação do prefeito de Rebouças, Luiz Everaldo Zak (PT) a lei veio apenas para regulamentar algo que já ocorria e que fazia parte da tradição da cidade. “Na realidade é uma coisa que acontece, não tem como ignorar isso”, afirmou o prefeito. Segundo ele, a diferença é que agora as benzedeiras e curandeiros são cadastrados e recebem uma carteirinha emitida pela Secretaria Municipal de Saúde para exercer o ofício. “Agora nós sabemos o que eles fazem”, acrescentou o prefeito. Zak destacou que essas pessoas podem auxiliar a saúde pública ao passarem orientações adequadas.
Ao G1 o prefeito explicou que já houve algumas reuniões entre os profissionais da secretaria e as benzedeiras e que a equipe da Saúde da Família tem contato direto com mulheres. “Algumas pessoas procuram direto e a gente pede para que eles procurem as situações graves que encaminhem, para a saúde pública, para a medicina convencional”, disse Zak.


Fonte: www.globo.com